Baseado na performance perVERSIONES de Fátima Miranda e em entrevista concedida pela artista a esta autora, este artigo relata sobre a qualidade performativa da voz, sobre as relações entre voz, dramaturgia e performance, revelando a potencialidade criativa da voz como geradora de uma linguagem artística singular. Como um amálgama sonoro, a voz de Fátima Miranda é capaz de fundir tradições diversas, dissolver as fronteiras entre as artes e provocar a transformação de nossa percepção.