Pesquisa acadêmica e deficiência visual: resistências situadas, saberes partilhados

Benjamin Constant

Endereço:
Avenida Pasteur, 350/368 - Divisão de Pós-Graduação e Pesquisa - Urca
Rio de Janeiro / RJ
22290240
Site: http://revista.ibc.gov.br/
Telefone: (21) 9889-8617
ISSN: 1984-6061 (on-line)
Editor Chefe: Bianca Della Líbera e Luiz Paulo da Silva Braga
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Pesquisa acadêmica e deficiência visual: resistências situadas, saberes partilhados

Ano: 2013 | Volume: 0 | Número: Especial
Autores: Bruno Sena Martins
Autor Correspondente: Luiz Paulo da Silva Braga | [email protected]

Palavras-chave: Deficiência visual, inclusão, pesquisa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No presente texto, reconhece-se a deficiência visual como parte de uma modernidade subalternizada, na qual as vidas das pessoas cegas e com baixa visão podem ser entendidas como itinerários insubmissos capazes de guiar as ciências sociais à sua própria insubmissão. Concebemos as experiências de deficiência visual como e narrativas de resistência, sugerindo uma proximidade instrutiva em que a academia assume, em primeiro lugar, a capacidade de escutar como estratégia e, em segundo, a transformação da sociedade como aspiração maior à validade de seu conhecimento.



Resumo Inglês:

In this text, visual impairment is recognized as part of a subalternized modernity, in which the lives of blind people and people with low vision can be understood as unsubmissive itineraries capable of guiding the social sciences to their own unyieldedness. We conceive the experiences of visual impairment as resistance narratives, suggesting an instructive proximity in which the academy assumes, firstly, the ability to listen as a strategy and, secondly, the transformation of society as a major aspiration to the validity of its knowledge.



Resumo Espanhol:

En este texto, la discapacidad visual es reconocida como parte de una modernidad subalternizada, en la que la vida de los ciegos y las personas con baja visión puede entenderse como itinerarios insumisos capaces de guiar a las ciencias sociales hacia su propia inflexibilidad. Concebimos las vivencias de la discapacidad visual como narrativas de resistencia, sugiriendo una cercanía instructiva en la que la academia asume, en primer lugar, la capacidad de escuchar como estrategia y, en segundo lugar, la transformación de la sociedad como aspiración mayor para la vigencia de sus conocimientos.



Resumo Francês:

Dans ce texte, la déficience visuelle est reconnue comme faisant partie d'une modernité subalternisée, dans laquelle la vie des personnes aveugles et malvoyantes peut être appréhendée comme des itinéraires insoumis capables de guider les sciences sociales vers leur propre inflexibilité. Nous concevons les expériences de déficience visuelle comme des récits de résistance, suggérant une proximité instructive dans laquelle l'académie assume, d'une part, la capacité d'écoute comme stratégie et, d'autre part, la transformation de la société comme une aspiration majeure à la validité de ses connaissances.