Nos últimos 30 anos a importação de azeite de oliva e o consumo no país cresceram muito. Entretanto, estudos sobre hábitos e percepção dos consumidores com relação ao produto ainda são pouco numerosos. O objetivo desse estudo é verificar hábitos de consumo, critérios de escolha e preferência dos consumidores gaúchos com relação ao azeite de oliva. A metodologia utilizada foi um survey realizado via internet. A amostra foi de 291 consumidores, que apresentou renda familiar e escolaridade mais elevadas que a média da população brasileira, sendo que 55% declarou consumir azeite de oliva diariamente. Os principais resultados apontam que preço, origem, grau de acidez e marca são os critérios mais importantes no momento de escolher o azeite de oliva; as origens preferidas são Portugal e Brasil; a maioria consumiria mais azeite de oliva se o produto fosse mais barato e se cozinhasse mais em casa; apenas 5% declarou ter bom conhecimento sobre como utilizar o produto; e as principais motivações para o consumo estão relacionadas à saúde e ao sabor. A contribuição de nosso estudo é gerar dados que contribuam para guiar ações educativas e promocionais, auxiliando, assim, no desenvolvimento dessa cadeia.
In the last 30 years the Brazilian import of olive oil grew by 440%, which reflects the increase in consumption. Data on the perception and habits of consumption in relation to olive oil among Brazilian consumers, however, are still restricted. Research shows that erroneous choice criteria and myths still guide the purchase and consumption of olive oil in emerging markets, such as Brazil. The objective of this study is to verify consumption habits, selection criteria and preference of consumers in relation to olive oil. The methodology used was an online survey. The sample consisted of 291 consumers, who presented a family income and schooling higher than the Brazilian average, with 55% reporting daily olive oil consumption. The main results point out that price, origin, degree of acidity and brand are the most important criteria when choosing olive oil; the preferred origins are Portugal and Brazil; most would consume more olive oil if the product were cheaper and if they cooked more at home; only 5% stated they had good knowledge about how to use the product; and the main motivations for consumption are related to health and taste. The contribution of our study is to generate information about consumers that can be used by the agents of the production and marketingchain in educational and promotional actions, thus helping in the development of olive growing in South Brazil.