Philosophy at school: deafness on focus/ Filosofia na escola: a surdez em foco

Diversitas Journal

Endereço:
Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), Campus IIBR 316 km 87,5, Bebedouro, Santana do Ipanema/AL, Brasil. - Bebedouro
Santana do Ipanema / AL
57500-000
Site: http://www.kentron.ifal.edu.br/index.php/diversitas_journal/
Telefone: (82) 9960-4243
ISSN: 25255215
Editor Chefe: José Crisólogo de Sales Silva
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Philosophy at school: deafness on focus/ Filosofia na escola: a surdez em foco

Ano: 2021 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: B. C. M. Modesto, V. L. M. C. M. Modesto
Autor Correspondente: B. C. M. Modesto | [email protected]

Palavras-chave: Bilingualism, Inclusive Education, Philosophy Teaching, Popular Education, Deafnes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pensar o ensino de Filosofia no século XXI é uma tarefa árdua. Afinal, a Filosofia em si mesma assume características não vistas em sua gênese ou em seus períodos áureos. Em razão deste intento, faz-se necessária  uma  investigação  de  natureza  dupla.  Por  um  lado,  a  análise  lógica  e  gramatical  das construções  conceituais  sobre  a  Escola,  o  Ensino  e  a  Surdez;  por  outro,  uma  análise  genética  do modus operandido  fazer  filosófico  na  Escola.  Tomando  como  referencial  a  perspectiva  de  Educação  Popular  de Simón Rodríguez, a investigação versa sobre sua institucionalização, ou seja, a necessidade de responder à uma  série  de  demandas  sociais –não  raramente,  representadas  pela  sujeição  à  instâncias  superiores  de diversas  naturezas  isto  é,  compreendida  enquanto  componente  curricular.  Breves  considerações  sobre  o ensino de Filosofia propriamente dito e seus limites na Escola Básica, para que entãose desemboque numa discussão sobre os processos de inclusão de surdos nesse processo. Haja vista que a comunidade surda, em especial, carrega consigo um eminente obstáculo para com grande parte dos ouvintes, convencionalmente chamado  de  “barreira  linguística”. A  par  das  discussões supracitadas  e  de  suas  interfaces,  é  possível sintetizar as dificuldades específicas encontradas na relação entre o componente curricular Filosofia e seu ensino  para  pessoas  Surdas,  sobretudo  a  questão  da  intradutibilidade  de  conceitos  filosóficos,  suscitando que a efetividade do ensino de Filosofia para pessoas surdas está para além do bilinguismo puro e simples.



Resumo Inglês:

It  is  a  hard  task  to think  about  teaching  Philosophy  on  the  XXI  century.  After  all, Philosophy  itself  performs  features  that  were  not  seen  during  its  genesis  or  golden  periods.  For  this purpose,  it  is  necessary  to  make  a  double  nature  investigation.  On  one  side,  there  are  logical  and grammatical  analysis  of  the  conceptual  conceptions  about  School,  Teaching  and  Deafness;  on  the  other, there  is  a  genetic  analysis  of  the  hands-on  modus  operandi  at  School.  Taking  as  reference  Simón Rodríguez's perspective about Popular School, the enquiry approaches its institutionalization, that is, the necessity of responding to social demands -not rarely, represented by the subjection to superior instances of  diverse  natures,  understood  as  curricular  component.  Brief  considerations  were  made  about  the Philosophy teaching process itself and its boundaries within the Basic School context, so there could be a way of debouching in a discussion about the processes of inclusion of deaf people in these procedures. It is also  known  that  the  deaf community,  in  particular,  carries an  eminent obstacle,  conventionally  named  as "language  barrier".  From  the  abovementioned  discussions,  it  is  possible  to  synthesize  the  specific difficulties encountered in the relation between Philosophy as a curricular component and its teaching to deaf  people,  particularly  the  topic  of  untranslatable  philosophical  concepts,  raising  the  idea  that  the effectiveness of teaching Philosophy to deaf is beyond the pure and simple bilingualism.