A planaridade na teoria modernista de Greenberg e seu paralelismo com a produção artística de Piet Mondrian e Lygia Clark

Revista Visuais

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ISSN: 2447-1313
Editor Chefe: Prof. Dr. Mauricius Martins Farina
Início Publicação: 03/08/2015
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

A planaridade na teoria modernista de Greenberg e seu paralelismo com a produção artística de Piet Mondrian e Lygia Clark

Ano: 2022 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: Bruno Henrique Fernandes Gontijo
Autor Correspondente: Bruno Henrique Fernandes Gontijo | [email protected]

Palavras-chave: Teoria Modernista,planaridade,Greenberg,Piet Mondrian,Lygia Clark

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Segundo Clement Greenberg (1960), é inerente à modernidade a realização de uma autocrítica pelo viés do interior, utilizando-se dos próprios meios do que está sendo criticado. O objetivo central do ensaio é correlacionar os conceitos desenvolvidos no artigo “Pintura Modernista”, de Greenberg, com a obra de Piet Mondrian e sua reverberação nos trabalhos da primeira fase de Lygia Clark. Através da ênfase na planaridade, presente tanto nas pinturas e teorias neoplásticas de Mondrian quanto nos quadros concretos de Clark, a arte pictórica utilizou seus próprios mecanismos para se alcançar uma “pureza” universal e refletir sobre a sua razão de existir.



Resumo Inglês:

According to Clement Greenberg (1960), it is inherent to modernity to carry out self-criticism from the inside, using the very means of what is being criticized. The main objective of the essay is to correlate the concepts developed in the article “Modernist Painting”, by Greenberg, with the work of Piet Mondrian and its reverberation in the works of the first phase of Lygia Clark. Through the emphasis on flatness, present both in Mondrian's neoplastic paintings and theories and in Clark's concrete paintings, pictorial art used its own mechanisms to achieve universal “purity” and reflect on its reason for existing.



Resumo Espanhol:

Según Clement Greenberg (1960), es inherente a la modernidad realizar la autocrítica desde adentro, utilizando los propios medios de lo que se critica. El objetivo principal del ensayo es correlacionar losconceptos desarrollados en el artículo “Pintura Modernista”, de Greenberg, con la obra de Piet Mondrian y su reverberación en las obras de la primera etapa de Lygia Clark. A través del énfasis en la planitud, presente tanto en las pinturas y teorías neoplásticas de Mondrian como en las pinturas concretas de Clark, el arte pictórico utilizó sus propios mecanismos para alcanzar la “pureza” universal y reflexionar sobre su razón de ser.