PLANTAS EM MÃOS HABILIDOSAS E EM MODOS ESPECÍFICOS DE VER: UMA ETNOGRAFIA EM CENÁRIOS BOTÂNICOS

Vivência: Revista de Antropologia

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Telefone: (84) 3342-2240
ISSN: 2238-6009
Editor Chefe: Julie Antoinette Cavignac
Início Publicação: 07/05/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

PLANTAS EM MÃOS HABILIDOSAS E EM MODOS ESPECÍFICOS DE VER: UMA ETNOGRAFIA EM CENÁRIOS BOTÂNICOS

Ano: 2019 | Volume: 1 | Número: 54
Autores: E. P. Cruz
Autor Correspondente: E. P. Cruz | [email protected]

Palavras-chave: Agenda das plantas, Corte, Diferença

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Ancorado nos estudos sobre as relações entre humanos e não humanos, este artigo aborda o trabalho de cortar dos biólogos relacionado à descrição da biodiversidade vegetal de territórios da Bahia, Brasil, a fim de produzir apontamentos que possam contribuir com as circularidades dos discursos ambientais contemporâneos, atentos à superação das dicotomias humanidade-natureza e indivíduo-ambiente. Ele é um desdobramento das notas de campo elaboradas em uma etnografia desenvolvida entre os anos 2011 e 2016 que acompanhou, em laboratórios, matas e outros cenários das ciências biológicas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, movimentos de coletivos de plantas, animais, biólogos e outros entes em pesquisas voltadas para descrições da biodiversidade da Bahia como excepcionalidade. Cortar plantas é uma ação assumida pelos biólogos como possibilidade de composição, por multiplicação de formas, de descrições dos mundos habitados pelas plantas em traçados das ciências biológicas.



Resumo Inglês:

Based on studies of human-nonhuman relation, this paper addresses the cutting work of biologists related to the description of plant biodiversity from territories in Bahia, Brazil, in order to produce notes that can contribute to the circulation of contemporary environmental speeches and which are attentive to the overcoming of the dichotomies humanity-nature and individual-environment. It is an unfolding of the field notes elaborated in an ethnography that was developed from 2011 to 2016 and that accompanied movements of collectives of plants, animals, biologists and other entities in laboratories, forests and other scenarios related to the biological sciences of the State University of the Southwest of Bahia and in researches which aimed at describing the biodiversity of Bahia as exceptional. Plant cutting is assumed by biologists as a possibility of composition, through forms of multiplication, of descriptions of the worlds inhabited by plants in tracts of the biological sciences.