A intoxicação por plantas em pequenos animais, na maioria das vezes, ocorre pela falta de informações dos proprietários, já que muitos não sabem que a planta presente na casa é tóxica para o animal. Uma das principais vias de intoxicação nos animais é a via oral. Porém, em algumas situações, apenas o contato fÃsico já é o suficiente para causar sinais clÃnicos clássicos de intoxicação. O objetivo do presente trabalho foi pesquisar o conhecimento dos proprietários de pequenos animais sobre a intoxicação por plantas no cão e no gato. Para isso, durante uma semana, nas ruas centrais da cidade de Cruz Alta (RS), 50 pessoas foram convidadas aleatoriamente a participarem do preenchimento de um questionário com perguntas abertas e fechadas sobre avaliação do conhecimento sobre plantas tóxicas em pequenos animais. As pessoas entrevistadas apresentavam diferentes nÃveis de instrução e condição social. Dentre as perguntas realizadas aos voluntários, foi possÃvel perceber que 56% desses apresentam graus variados de informações sobre a existência de plantas tóxicas para cães e gatos, enquanto que 44% não apresentavam nenhum conhecimento. Dentre as plantas reconhecidas como tóxicas pelos proprietários, as mais citadas foram comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta), copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), azaleia (Rhododendron simsii) e samambaia (Pleopeltis pleopeltifolia). Desta forma, é importante que o clÃnico veterinário esclareça aos proprietários de pequenos animais sobre os possÃveis riscos tóxicos que determinadas plantas podem trazer ao cão e ao gato, já que a maioria dessas são utilizadas para decoração das residências.
The plant poisoning in small animals, most often, is the lack of information of the owners, which many do not know that this ornamental plant at home is toxic to the animal. A major route of poisoning in animals is oral. However, in some situations, the only physical contact is enough to cause classical clinical signs of intoxication. The aim of this study was to investigate the knowledge of the owners of small pets about poisoning plants in the dog and cat. For this during one week, the central streets of the city of Cruz Alta (RS), 50 people were invited to participate randomly completing a questionnaire with open and closed questions on evaluation of knowledge about toxic plants in small animals. The people interviewed had different levels of education and social status. Among the questions asked to the volunteers, it was revealed that 56% of these have varying degrees of information about the existence of plants toxic to dogs and cats, while 44% did not have any knowledge. Among the plants recognized as toxic by the owners, the most cited were me-nobody-can (Dieffenbachia picta), arum (Zantedeschia aethiopica), azalea (Rhododendron simsii) and fern (Pleopeltispleo peltifolia). Thus, it is important to clarify the clinical veterinary small animal owners about the possible toxic risks that certain plants can bring the dog and the cat, since most of these are used for decoration of homes.
La intoxicación por plantas en pequeños animales, a menudo ocurre por falta de informaciones de los propietarios, ya que muchos no saben que las plantas que tienen en casa son tóxicas para el animal. Una de las principales vÃa de intoxicación en los animales es la vÃa oral. Sin embargo, en algunas situaciones, sólo el contacto fÃsico ya es lo suficiente para causar señales clÃnicos clásicos de intoxicación. El objetivo de este estudio fue investigar el conocimiento de los propietarios de pequeños animales sobre la intoxicación por plantas en perros y gatos. Para ello, durante una semana, en las calles centrales de la ciudad de Cruz Alta (RS), se invitó 50 personas aleatoriamente a participar de un cuestionario con preguntas abiertas y cerradas sobre lo que conocen en relación a plantas tóxicas para pequeños animales. Las personas entrevistadas presentaban diferentes niveles de instrucción y condición social. Entre las preguntas realizadas a los voluntarios, se percibió que 56% de esos presentan grados variados de informaciones sobre la existencia de plantas tóxicas para perros y gatos, mientras que 44% no presentaban ningún conocimiento. Entre las plantas reconocidas como tóxicas por los propietarios, las más citadas fueron: millonaria o Galatea (Dieffenbachia picta), cala o lirio de agua (Zantedeschia aethiopica), azalea (Rhododendron simsii), helecho (Pleopeltis pleopeltifolia). AsÃ, es importante que el clÃnico veterinario aclare a los propietarios de pequeños animales sobre los posibles riesgos tóxicos que determinadas plantas pueden traer al perro y al gato, ya que la mayorÃa de ellas son utilizadas para ornamentación de las residencias.