PLASMA IMUNE DE COELHO COM INFECÇÃO AGUDA NO CONTROLE DA PARASITEMIA POR Trypanosoma evansi EM RATOS INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE

Acta Veterinaria Brasilica

Endereço:
Depto. Ciências Animais - UFERSA, BR 110 Km 47
/ RN
0
Site: http://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/acta
Telefone: (84) 33151920
ISSN: 19815484
Editor Chefe: [email protected]
Início Publicação: 31/01/2007
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina Veterinária

PLASMA IMUNE DE COELHO COM INFECÇÃO AGUDA NO CONTROLE DA PARASITEMIA POR Trypanosoma evansi EM RATOS INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE

Ano: 2010 | Volume: 4 | Número: 3
Autores: Mateus A. Otto, Aleksandro S. da Silva, Lucas T. Gressler, Franciele Bess, Letícia P. Dall Agnol, Tayana M. Sessegolo, Patrique L. Pereira, Silvia G. Monteiro
Autor Correspondente: Mateus A Otto | [email protected]

Palavras-chave: trypanosoma evansi, coelhos, ratos, plasma imune, tratamento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste estudo foi comparar o efeito do plasma imune in natura e congelado de coelhos
com infecção aguda no controle profilático e curativo do Trypanosoma evansi em ratos parasitados. Foram
utilizados, um coelho e 30 ratos adultos. O coelho foi infectado com 0,5 ml de sangue contendo tripomastigotas.
Ao apresentar o parasita na corrente sanguínea, foi coletado o sangue e deste obtido o plasma, o qual foi
armazenado em tubos de criopreservação e congelado, “plasma congelado” e a outra metade foi mantida a 37°C
por 30 minutos, “plasma in natura”. Os ratos foram separados em seis grupos homogêneos, sendo todos
infectados intraperitonialmente com 4,5 x 104 tripomastigotas de um isolado de T. evansi. Foram administrados
0,8ml de plasma nos tratamentos profilático (grupos A e B), dois dias antes da inoculação do parasito, e curativo
(grupos C e D), dois dias após inoculação do T. evansi. O grupo E recebeu apenas solução fisiológica, grupo
controle. O plasma congelado foi administrado nos grupos A e C e o plasma “in natura” nos grupos B e D. Os
efeitos do plasma de coelhos com infecção aguda foi avaliado através do período pré-patente, sobrevida e cura
dos ratos. Não houve diferença entre os períodos pré-patente. Foi observada uma longevidade superior dos ratos
do grupo B que foi tratado com plasma “in natura” profilaticamente. Nenhum animal obteve a cura da infecção,
porém podemos concluir que a terapêutica com plasma imune de coelhos aumenta a sobrevida de ratos infectados
com T. evansi.



Resumo Inglês:

This study was aimed to compare the effect of fresh and frozen immune plasma of rabbits with
acute infection in the prophylactic and curative control of Trypanosoma evansi-infected rats. Thirty adult rats and
a rabbit were used. The rabbit was infected with 0.5ml of blood containing trypomastigotes. Showing the parasite
in the bloodstream, plasma was obtained and divided in frozen and fresh plasma. Frozen plasma was stored in
cryopreservation tubes and frozen. Fresh plasma was kept at 37°C for 30 minutes. The rats were separated into
six equal groups, all infected intraperitoneally with 4.5 x 104 trypomastigotes of the T. evansi strain. Each rat
from prophylatic (A and B) and curative(C and D) groups received 0.8ml of plasma. Animals from group E
(control group) received only saline. Frozen plasma was administered in groups A and C and the fresh plasma in
groups B and D. The effects of rabbits plasma with acute infection was estimated by evaluation of the prepatency
period, longevity and curative effects of rats. No difference was observed in the prepatency period. The longevity
of the animals treated prophylactically with fresh plasma (group B) was superior than the other groups. No
curative effect was observed in the animals, but based upon the results it is concluded that the treatment with
immune plasma of rabbits increases the longevity of T. evansi-infected rats.