A plasticidade cerebral ocorre em uma reorganização da composição neural do indivíduo ao viver uma nova experiência, ou seja, a capacidade das sinapses, dos neurônios ou de regiões do cérebro de alterar seus domínios através do uso ou estimulação. A partir disso, é possível afirmar que o aprendizado não ocorre de maneira instintiva, mas que pode e deve ocorrer de maneira fluída e significativa a fim de fortalecer as sinapses ativadas no momento da aprendizagem. Neste trabalho discutimos os caminhos neurais pelos quais são percorridos por um indivíduo ao exercitar além da sala de aula, o uso da língua escrita em situações sociais, considerando o seu conhecimento prévio, a contextualização, o estímulo e o papel do professor como figura mediadora de situações práticas de letramentos, além de aprofundarmos a importância da plasticidade na situação do transtorno neurobiológico, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).