Plausibilidade argumentativa, lógica de revisão de crenças e resistência racional a argumentos cogentes

Revista Sofia

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ISSN: 2317-2339
Editor Chefe: José Renato Salatiel
Início Publicação: 01/08/2012
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Filosofia

Plausibilidade argumentativa, lógica de revisão de crenças e resistência racional a argumentos cogentes

Ano: 2018 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: Fernando Fabricio Rodrigues Furtado
Autor Correspondente: Fernando Fabricio Rodrigues Furtado | [email protected]

Palavras-chave: Plausibilidade argumentativa, Cogência, Argumentação, Revisão de crenças.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo se trata da busca por critérios que nos digam sob que circunstâncias estamos
obrigados a refutar ou aceitar a conclusões de argumentos. Na primeira parte deste trabalho
argumento contra ideia comumente aceita que perante um argumento cogente estamos obrigados
a aceitá-lo ou a refutar a sua conclusão. Dois conceitos particulares de cogência serão estudados
de perto aqui: o conceito de Adler e o de Murcho. Argumentarei que a cogência é um conceito
supérfluo para regular a prática argumentativa e que o conceito de plausibilidade argumentativa
que será desenvolvido aqui é suficiente para regular a prática argumentativa. Na segunda parte, à
luz dos desenvolvimentos da lógica da revisão de crenças, apresento as regras para revisão de
crenças via argumentos e como essas regras, juntamente com o conceito de plausibilidade
argumentativa, são suficientes para regular a prática da argumentação.



Resumo Inglês:

This paper aims to find criteria to tell us in which circumstances we are obliged to
reject or accept the conclusion of arguments. First, I argue against the common idea according to
which, when one is faced with a cogent argument, one is obliged to accept or reject its conclusion.
Two particular different concepts of cogency will be studied: Adler's and Murcho's. I argue that
cogency is a superfluous notion for regulating argumentative practice and also that the concept of
argumentative plausibility, as it will be developed here, is sufficient to regulate the argumentative
practice; we can thus reject the metaphysical aspects of cogency without risking the epistemic virtue
of argumentative practice. Second, I present rules for the revision of beliefs by arguments and how
these rules together with the concept of argumentative plausibility are sufficient to regulate the
practice of argumentation.