Este artigo tem como objetivo analisar as perdas territoriais e a pobreza que as personagens trabalhadoras rurais sofriam no período em que, ocorria no Brasil, o Golpe de 1964, representado na obra Machombongo (2014), de Euclides Neto. A fazenda era o local onde os trabalhadores sofriam com a miséria, resultado da perda da moradia, do salário aviltante, da escravização dos homens livres (trabalhadores) e do silenciamento. Para uma melhor compreensão buscamos apoio teórico em Maria Moura (1978), sobre as relações de poder entre o fazendeiro e os agregados e Deleuze e Guattari (1995), para compreendemos o processo de desterritorialização que os trabalhadores rurais sofriam. A metodologia baseia-se na pesquisa bibliográfica e na análise da obra em questão.
This article aims to analyze the territorial losses and the poverty that the rural working characters suffered during the period in which, in Brazil, the coup de 1964, represented in the work Machombongo (2014), by Euclides Neto. The farm was the place where the workers suffered from misery, the result of the loss of the dwelling, the eager salary, the enslavement of the Free men (workers) and the silting. For a better understanding we seek theoretical support in Maria Moura (1978), on the power relations between the farmer and the aggregates and Deleuze and Guattari (1995), to understand the process of deerritorialization thar rural workers suffered. The methodology is based on bibliographic research and analysis of the work in question.