O artigo propõe uma crítica aos moldes do atual contraterrorismo em África a partir do método de estudo empírico em Direito. Propõe o respeito às instituições democráticas e aos direitos humanos para fins de desmobilização do grupo armado Al Shabaab, de origem somali. As vozes dos integrantes desse grupo, designado terrorista, todavia, seguem inauditas e inaudíveis, levando a considerações acerca dos limites da globalização do Estado de Direito em África e dos efeitos da perpetuação de um Estado da Força nessas sociedades.
This article proposes a critique of the current counterterrorism patterns in Africa based on the method of legal empirical studies. It proposes to respect democratic institutions and human rights in order to demobilize the Somali armed group Al Shabaab. The voices of members from this group, classified as terrorists, however, remain unheard and inaudible, leading to a required analysis on the limits of globalizing the Rule of Law in Africa as well as about the effects of a perpetuation of the State of the Force amidst their societies.