A poesia da cidade moderna: uma leitura de “Rien que les Heures” (1926), de Alberto Cavalcanti

Intexto

Endereço:
Rua Ramiro Barcelos, 2705 - Sala 519
Porto Alegre / RS
90035-007
Site: http://www.intexto.ufrgs.br
Telefone: (51) 3308-5116
ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

A poesia da cidade moderna: uma leitura de “Rien que les Heures” (1926), de Alberto Cavalcanti

Ano: 2012 | Volume: 0 | Número: 26
Autores: Danielle Crepaldi Carvalho
Autor Correspondente: Danielle Crepaldi Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: Alberto Cavalcanti, Rien que les heures, cinema de vanguarda

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Alberto Cavalcanti foi um dos artistas de vanguarda de maior projeção na Paris dos anos de 1920. Depois de quatro anos trabalhando como cenógrafo e diretor assistente em produções ficcionais cinematográficas francesas, dirigiu aquela que é tida por muitos teóricos do assunto como sua obra-prima: “Rien que les heures” (1926). O “documentário romanesco”, como o diretor o classifica, dialoga estreitamente com seus textos teóricos sobre o “medium” escritos dos anos 1920 a 1950 e posteriormente inseridos no volume “Filme e Realidade” (1953). Neste artigo, proponho-me a discutir tal diálogo, bem como a pensar no lugar que o filme ocupa no interior da produção cinematográfica de vanguarda.



Resumo Inglês:

Alberto Cavalcanti was one of the most influential “avant-garde” artists in the Paris of the 1920s. After four years working as a set designer and an assistant director in French cinematographic fiction, he directed what is considered by many movie theorists his masterpiece: “Rien que les heures” (1926). The “fictional documentary”, as the director classifies it, is strictly related to his theory about the “medium” written from 1920 to 1950 and latter published in the book “Filme e Realidade” (1953). In this
article, I intent to discuss this connection, as well as thinking about the place this motion picture occupies in the “avantgarde” cinema.



Resumo Espanhol:

Alberto Cavalcanti fue uno de los artistas de vanguardia de mayor proyección en París en la década de 1920. Después de cuatro años de trabajo como escenógrafo y ayudante de dirección en producciones cinematográficas de ficción de Francia, el hizo lo que muchos teóricos del cine consideran su obra maestra: “Rien que les heures” (1926). El “documentário romanesco”, como el director lo clasifica, establece relaciones con sus textos teóricos sobre el “medium” escritos mientras 1920 y 1950 y posteriormente incluidos en el volumen “Cine y Realidad” (1953). En este artículo, me propongo examinar este tipo de diálogo y pensar en lo lugar que tiene la película en el cine de vanguardia.