A poesia da cidade moderna: uma leitura de “Rien que les Heures” (1926), de Alberto Cavalcanti
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A poesia da cidade moderna: uma leitura de “Rien que les Heures” (1926), de Alberto Cavalcanti
Autor Correspondente: Danielle Crepaldi Carvalho | [email protected]
Palavras-chave: Alberto Cavalcanti, Rien que les heures, cinema de vanguarda
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Alberto Cavalcanti foi um dos artistas de vanguarda de maior projeção na Paris dos anos de 1920. Depois de quatro anos trabalhando como cenógrafo e diretor assistente em produções ficcionais cinematográficas francesas, dirigiu aquela que é tida por muitos teóricos do assunto como sua obra-prima: “Rien que les heures†(1926). O “documentário romanescoâ€, como o diretor o classifica, dialoga estreitamente com seus textos teóricos sobre o “medium†escritos dos anos 1920 a 1950 e posteriormente inseridos no volume “Filme e Realidade†(1953). Neste artigo, proponho-me a discutir tal diálogo, bem como a pensar no lugar que o filme ocupa no interior da produção cinematográfica de vanguarda.
Resumo Inglês:
Alberto Cavalcanti was one of the most influential “avant-garde†artists in the Paris of the 1920s. After four years working as a set designer and an assistant director in French cinematographic fiction, he directed what is considered by many movie theorists his masterpiece: “Rien que les heures†(1926). The “fictional documentaryâ€, as the director classifies it, is strictly related to his theory about the “medium†written from 1920 to 1950 and latter published in the book “Filme e Realidade†(1953). In this
article, I intent to discuss this connection, as well as thinking about the place this motion picture occupies in the “avantgarde†cinema.
Resumo Espanhol:
Alberto Cavalcanti fue uno de los artistas de vanguardia de mayor proyección en ParÃs en la década de 1920. Después de cuatro años de trabajo como escenógrafo y ayudante de dirección en producciones cinematográficas de ficción de Francia, el hizo lo que muchos teóricos del cine consideran su obra maestra: “Rien que les heures†(1926). El “documentário romanescoâ€, como el director lo clasifica, establece relaciones con sus textos teóricos sobre el “medium†escritos mientras 1920 y 1950 y posteriormente incluidos en el volumen “Cine y Realidad†(1953). En este artÃculo, me propongo examinar este tipo de diálogo y pensar en lo lugar que tiene la pelÃcula en el cine de vanguardia.