Na obra de muitos poetas canônicos da história literária de Minas Gerais, como Cláudio Manuel da Costa e Carlos Drummond de Andrade, a memória está intimamente ligada às origens do Estado e à tentativa de construir uma identidade individual ou coletiva, sempre em processo, em permanente abertura, preservadas, entretanto, nessa construção, as marcas da tradição.Este trabalho pretende mostrar em poemas ou em fragmentos de poemas esse movimento de volta ao passado e, simultaneamente, a contribuição daqueles poetas à construção de uma identidade coletiva em continua e complexa formação.