Na tentativa de dar coerência e previsibilidade para a polÃtica externa da Ãfrica do Sul, o governo de Jacob Zuma, desde que assumiu o cargo em maio de 2009, colocou ênfase no estabelecimento de relações com paÃses e regiões, e outras questões e preocupações principais das relações internacionais. De acordo com a polÃtica, a procura do interesse nacional estava no centro das estratégias internacionais da República, com o "interesse nacional" sendo utilizado como um cimento para unir o edifÃcio da polÃtica externa pós-governo de Mbeki. No papel, o governo parece ter ido longe em articular essa polÃtica externa ambiciosa, no entanto uma série de perguntas surgem. Essas polÃticas foram postas em prática e, se sim, elas seguem a agenda declarada ou existem graves desvios? Houve associação com as polÃticas de Mbeki no papel e uma dissociação de tais polÃticas na prática?
Como os vários princÃpios da polÃtica externa se relacionam com o epicentro do interesse nacional e com algum outro? Será que eles representam uma mudança acentuada na “Agenda Africana†do governo Mbeki ou são uma mera cópia? Este artigo procura responder a estas questões, em particular investigando se uma lacuna se desenvolveu entre a polÃtica pronunciada, ou expressa, e como ela foi posta em prática, através da sua implementação
In an attempt to bring coherence and predictability to South African foreign policy, the government of Jacob Zuma has, since assuming office in May 2009, put emphasis on forging relations with countries and regions, and key international relations issues and concerns. According to policy, the pursuit of the national interest lay at the heart of the Republic’s international strategies, with ‘national interest’ being used as a cement to hold together the edifice of post-Mbeki government’s foreign policy. On paper, the government appears to have gone far in articulating this ambitious foreign policy, however a number of questions arise. Have these policies been put into practice and if so do they follow the stated agenda or are there serious deviations? Has there been association with Mbeki’s policies on paper and dissociation from such policies in practice?
How do the various tenets of foreign policy relate to the epicentre of the national interest and to one another? Do they represent a marked shift from the previous Mbeki government’s African Agenda’ or are they a mere copy? This paper seeks to answer these questions, in particular investigating whether a gap has developed between articulated, or stated, policy and how it was pursued in practice, through implementation.