POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO: DE QUE CONHECIMENTO CIENTÍFICO ESTAMOS FALANDO?

Revista Binacional Brasil-Argentina

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ISSN: 2316-1205
Editor Chefe: José Rubens Mascarenhas de Almeida
Início Publicação: 30/06/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO: DE QUE CONHECIMENTO CIENTÍFICO ESTAMOS FALANDO?

Ano: 2020 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: B.Axer, C. C.Gigante, N.C.Afonso
Autor Correspondente: B.Axer | [email protected]

Palavras-chave: conhecimento, política nacional de alfabetização, evidências científicas, currículo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO: DE QUE CONHECIMENTOCIENTÍFICO ESTAMOS FALANDO?Revista RBBARevista Binacional Brasil Argentina157RESUMOO presente artigo visa refletir sobre a compreensão de conhecimento que as políticas curriculares nacionais recentes tentam hegemonizar, especificamente a Política Nacional da Alfabetização (BRASIL, 2019). Nossa discussão dialoga com um entendimento de currículo enquanto produção ininterrupta de sentidos (LOPES; MACEDO, 2011), que envolve disputas de significaçõesem uma negociação contingente e provisória. A política propõe uma alfabetização baseada em evidências científicas e, ao trazer “opiniões de especialistas”, apresenta umpasso a passo de validação pela ciência, através de conceitos como literacia e numeracia, envolvidos na política e seus discursos. Defendemos que a alfabetização, e no geral a educação, são processos produzidos ininterruptamente na prática. Isso nos possibilita pensar que a produção do conhecimento auxilia na construção uma rede de resistências que visa combater uma perspectiva conservadora sobre a pretensão de implementação de um currículo normativo para a alfabetização. Por mais que a política pretenda controlar as significações, sempre haverá escapes, visto que o currículo está em constante e contingente produção.



Resumo Inglês:

This article reflect on the understanding of the knowledge that recent national curriculum policies attempt to hegemonize, specifically the National Literacy Policy (BRASIL, 2019). Our discussion dialogues with an understanding of the curriculum while production interrupts the senses (LOPES; MACEDO, 2011), which involves disputes of meanings in a contingent and provisional negotiation. A policy applied to literacy based on scientific studies and, by bringing “expert opinions”, presents a step by step of validation by science, through concepts such as literacia and numeracia, participation in politics and its speeches. We argue that literacy, not general education, is a process that is continuously processed in practice. This allows us to think about a production of knowledge to help build a network of resistance that aims to combat a conservative perspective on a pretension to implement a normative curriculum for literacy. No matter how much a policy intends to control as meanings, there will always be escapes, since the curriculum is in constant and contingent production.



Resumo Espanhol:

Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre la comprensión del conocimiento que las políticas nacionales curriculares recientes intentan hegemonizar, específicamente la Política Nacional de Alfabetización (BRASIL, 2019). Nuestra discusión dialoga con una comprensión del currículum como una producción ininterrumpida de significados (LOPES; MACEDO, 2011), que involucra disputas de significados en una negociación contingente y provisional. La política propone alfabetización basada en evidencia científica y, al aportar “opiniones deexpertos”, presenta paso a paso la validación por parte de la ciencia, a través de conceptos como literacia y numeracia, involucrados en la política y sus discursos. Argumentamos que la alfabetización, y la educación en general, son procesos producidos continuamente en la práctica. Esto nos permite pensar que la producción de conocimiento ayuda a construir una red de resistencia que tiene como objetivo combatir una perspectiva conservadora sobre la pretensión de implementar un plan de estudios normativo para la alfabetización. Sin embargo la política entente lograr control del los significantes, siempre habrá escapatorias, ya que el currículo está en producción constante y contingente.