POLÍTICAS DE DROGAS, ALTERIDADES Y CONSTRUCCIÓN DE LA CIUDADANÍA EN ARGENTINA CONTEMPORÁNEA

Outros Tempos Pesquisa Em Foco História

Endereço:
Universidade Estadual do Maranhão, Curso de História, Campus Paulo VI, Bairro Tirirical
São Luís / MA
Site: http://www.outrostempos.uema.br
Telefone: (98) 3245-6141
ISSN: 18088031
Editor Chefe: Marcelo Cheche Galves
Início Publicação: 13/04/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

POLÍTICAS DE DROGAS, ALTERIDADES Y CONSTRUCCIÓN DE LA CIUDADANÍA EN ARGENTINA CONTEMPORÁNEA

Ano: 2017 | Volume: 14 | Número: 24
Autores: SILVIA INCHAURRAGA, EDGARDO MANERO
Autor Correspondente: SILVIA INCHAURRAGA | [email protected]

Palavras-chave: Drogas, Alteridade, Cidadania, Políticas públicas, Argentina

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na Argentina, a política oficial em matéria de drogas nas duas últimas décadas, salvo algumas exceções, esteve centrada nas substâncias de consumo e na necessidade de resolver o problema mediante a abstinência, no campo sanitário, e na penalização, no campo legislativo. Isso contribuiu para uma naturalização das práticas de segregação social, com a difusão de discursos que legitimam a existência de “cidadãos de segunda”. Tanto as políticas públicas quanto as principais instituições vinculadas à temática “droga” apoiam-se em uma lógica bélica que instaura a discriminação dos usuários e contribui para construção de uma alteridade social ameaçadora. Mas além do voluntarismo de algumas organizações não governamentais e do discurso progressista de uma parte da classe política, o paradigma gerado nos anos 1990, sob o menemismo, continua condicionando a abordagem do tema “drogas”.



Resumo Inglês:

In Argentina, the official drug policy during the last two decades, with a few exceptions, focused on the substances of consumption and the need to solve the problem concerning abstinence and penalty in the sanitary and in the legislative fields respectively. This contributed to a naturalization of the practices of social segregation, with the diffusion of discourses that legitimize the existence of "second-class citizens". Both the public policies and the main institutions linked to the topic "drugs" are based on a warlike logic that establishes the discrimination of users and contributes to the construction of a threatening social alterity. However, beyond the voluntarism of some nongovernmental organizations and the progressive discourse of one part of the political class, the paradigm generated in the 1990s under Menem´s government continues conditioned to the approach of the topic “drugs”.



Resumo Espanhol:

En Argentina, la política oficial en materia de drogas de las dos últimas décadas, con excepciones, estuvo centrada en las sustancias de consumo y en la necesidad de solucionar el problema mediante la abstinencia, en el campo sanitario, y la penalización, en el campo legislativo. Esto contribuyó a una naturalización de las prácticas de segregación social, con la difusión de discursos que legitiman la existencia de “ciudadanos de segunda”. Tanto las políticas públicas como las principales instituciones vinculadas a la temática “droga” se sostienen en la lógica bélica que instaura la discriminación de los adictos y la construcción de una alteridad social amenazante. Más allá del voluntarismo de algunas organizaciones no gubernamentales y del enunciado progresista de una parte de la clase política, el paradigma gestado en los años de 1990, bajo el menemismo, continua condicionando el abordaje del tema “drogas”.



Resumo Francês:

En Argentine, la politique officielle en matière de drogues dans les deux dernières décennies, à quelques exceptions près, s’est concentrée sur la consommation des substances et la nécessité de résoudre ce problème à travers l’abstinence, dans le champ sanitaire, et la pénalisation, dans le champ législatif. Ces politiques ont contribué à une naturalisation des pratiques de ségrégation sociale, avec la diffusion de discours légitimant l’existence de “citoyens de seconde classe”. Tant les politiques publiques que les principales institutions liées à la thématique des ‘drogues’ se fondent sur une logique belliciste qui promeut la discrimination des usagers et la construction d’une altérité sociale menaçante. Malgré l’implication de quelques organisations non-gouvernementales et d’un discours progressiste porté par une partie de la classe politique, le paradigme engendré dans les années 1990, sous le ménémisme, conditionne toujours la façon d’aborder les drogues.