O conceito Património Cultural sofreu uma evolução constante nas últimas décadas, conferindo-lhe uma nova centralidade no domÃnio das ciências sociais. A centralidade que se situava no domÃnio da preservação e conservação do Património, é actualmente, fruto do que alguns autores denominam de “tripla extensão do conceitoâ€, tipológica, cronológica e geográfica, alargada a âmbitos até então inexistentes, acompanhando as funções que a sociedade contemporânea reserva para o conceito e consequentemente pela alteração do olhar que as polÃticas públicas lhe direccionam.
Este olhar tem vindo a incorporar questões como os seus usos. Defende-se a envolvência dos cidadãos, que é acompanhada por polÃticas de descentralização e desconcentração da administração central.
Mesmo sendo uma área prioritária de intervenção polÃtica, rareiam no entanto os estudos que analisam estas polÃticas e a sua evolução. Com o presente artigo pretende-se traçar a evolução das polÃticas públicas de cultura no que concerne ao Património Cultural em Portugal, mas igualmente compreender a interligação destas com outras polÃticas públicas.