A promoção ao conhecimento das plantas medicinais brasileiras e seu correto emprego na recuperação e manutenção da saúde tem sido amplamente discutida no cenário atual devido à adoção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde. Ocasionando uma oportunidade de união do saber popular com o saber técnico. O presente artigo tem como objetivos compreender conceitos importantes sobre o tema, identificar as condições históricas do surgimento e construção das políticas públicas de plantas medicinais e fitoterápicas no Brasil, assim como descrever as mudanças ocorridas na saúde pública e no Sistema único de Saúde (SUS) após a implementação dessas políticas. O trabalho trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado através de levantamento bibliográfico de artigos de acesso livre indexados nas bases de dados Bio- Med, Bireme, PubMed e SciELO com utilização dos descritores: Política Pública, Plantas Medicinais, Fitoterapia, Sistema Único de Saúde (SUS). Observou-se que nas últimas décadas, alguns estados e municípios brasileiros vêm realizando a implantação de Programas de Fitoterapia na atenção primária à saúde, com o objetivo de suprir carências medicamentosas de suas comunidades e melhorar a qualidade de vida destas.