Políticas públicas de saúde e o fazer do psicólogo na Rede de Atenção Psicossocial: uma discussão ainda necessária.

SOUZAEAD REVISTA ACADÊMICA DIGITAL

Endereço:
Avenida Santa Helena,1140 - Novo Cruzeiro
Ipatinga / MG
35164332
Site: https://souzaeadrevistaacademica.com.br/
Telefone: (31) 8908-9153
ISSN: 2595-5934
Editor Chefe: Profº Dr. André Ribeiro da Silva
Início Publicação: 27/08/2018
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Políticas públicas de saúde e o fazer do psicólogo na Rede de Atenção Psicossocial: uma discussão ainda necessária.

Ano: 2023 | Volume: 59 | Número: 59
Autores: ROCHA, Yasmin Adriane Mendonça da
Autor Correspondente: ROCHA, Yasmin Adriane Mendonça da | [email protected]

Palavras-chave: Psicologia. Sistema Único de Saúde. Rede de Atenção Psicossocial.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho apresenta o processo histórico de construção do Sistema Único de Saúde para então situar e pensar a prática do profissional da Psicologia no âmbito da saúde pública. Para isso, faz uso da metodologia da revisão bibliográfica. Nota-se que o SUS foi construído a partir de muita mobilização social, disputando desde conceitos sobre saúde até políticas públicas concretas de atenção à saude da população. O profissional da Psicologia contribui para a saúde pública a partir de sua inserção na Rede de Atenção Psicossocial, que abrange todos os níveis de atenção do SUS. É devido a essa presença na saúde pública que se faz necessária a reflexão sobre os princípios norteadores da prática do psicólogo no SUS. Conclui-se que essa atuação deve, para caminhar junto aos princípios do SUS, se articular à defesa e produção da autonomia dos sujeitos e à multiplicidade de formas de vida, rompendo com um passado de hegemonia dos consultórios particulares de Psicologia e seus cuidados muitas vezes individualizantes. A essa proposta se fazem resistências, como retrocessos vividos nos últimos anos no Brasil acerda de concepções de saúde e da retomada de práticas discutíveis como a abordagem dos Trantornos por Uso de Substâncias pautada na abstinência e não na Redução de Danos, razões pelas quais fica evidente a necessidade de manter vivo o debate sobre a atuação do psicólogo no SUS.