Pombal e o Império Atlântico: impactos políticos da criação do Erário Régio

Tempo

Endereço:
Rua Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, Sala 513, 5° andar
/ RJ
0
Site: http://www.historia.uff.br/tempo
Telefone: (21) 2629-2920
ISSN: 14137704
Editor Chefe: Alexandre Vieira Ribeiro
Início Publicação: 30/11/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Pombal e o Império Atlântico: impactos políticos da criação do Erário Régio

Ano: 2014 | Volume: 20 | Número: 36
Autores: Miguel Dantas da Cruz
Autor Correspondente: Miguel Dantas da Cruz | [email protected]

Palavras-chave: Erário Régio; centralização política; Marquês de Pombal.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A governação pombalina encerra um significado bastante consensual. Trata-se de um período marcado pela gradual concentração de faculdades decisórias no monarca e no grupo dirigente e pela introdução generalizada de dispositivos legislativos destinados a controlar a sociedade civil. Trata-se também do momento em que a administração de cariz corporativo, vigente em todos os territórios da monarquia, foi definitivamente suprimida. No entanto, os termos da consolidação do poder da Coroa, na segunda metade dos Setecentos, ainda que elencados amiúde, ficam frequentemente por
esmiuçar. É necessário compreender ainda muitas das nuances envolvidas nessa transformação, nomeadamente no que toca às rotinas de governo. Este estudo revisita e discute a centralização política pombalina. Procura, em especial, aferir os contornos e as resistências ao processo desencadeado por Carvalho e Melo no quadro da coabitação do Erário Régio com as Juntas da Real Fazenda do Brasil, que, em conjunto, formaram uma das estruturas político-administrativas que melhor encapsulavam as ambições do ministro de D. José I.