A Agenda 2030 apresentada pelos Estados membros da Nações Unidas (ONU) em 2015 prometeu “não deixar ninguém para trás”. Apesar de amplos objetivos, foi percebido que alguns grupos sociais não foram mencionados, como é o caso da população LGBTI. É a partir desse apagão que o presente artigo objetiva problematizar a inclusão das pessoas LGBTI no desenvolvimento sustentável a partir da delimitação da experiência dessa comunidade nos países-membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). Para tal fim, nos valeremos metodologicamente de uma pesquisa qualitativa analítica, através de revisão bibliográfica e levantamento documental, que construam historicamente essa realidade e nos auxiliem teoricamente a compreendê-la. Em linhas gerais, analisamos que, apesar de avanços na inclusão da população LGBTI nos Estados membros do Mercosul, no que tangencia a participação política e cívica, ocorre a ausência da integração do quadro do desenvolvimento sustentável à pauta LGBTI, o que perpetua o apagão da Agenda 2030.
La Agenda 2030 presentada por los estados miembros de las Naciones Unidas (ONU) en 2015 prometía "no dejar a nadie atrás". A pesar de los objetivos amplios, se notó que algunos grupos sociales no fueron mencionados, como la población LGBTI. Es a partir de este apagón que el presente artículo pretende problematizar la inclusión de las personas LGBTI en el desarrollo sostenible a partir de la delimitación de la experiencia de esta comunidad en los países miembros del Mercosur (Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay). Para ello, utilizaremos metodológicamente de uma pesquisa qualitativa analítica, a través de la revisión bibliográfica y la búsqueda de documentos, que construyen históricamente esta realidad y nos ayudan teóricamente a comprenderla. En términos generales, analizamos que, a pesar de los avances en la inclusión de la población LGBTI en los Estados miembros del Mercosur, en materia de participación política y cívica, la ausencia en respecto a la integración del marco de desarrollo sostenible con la agenda LGBTI, lo que perpetúa el apagón de la Agenda 2030.