O trabalho pretende analisar como se configura a incorporação na Tenda Cigana Tzara Ramirez em Nova Iguaçu, problematizando como gênero e sexualidade são determinantes na incorporação e performance e como a feminilidade dessas adeptas em momentos ritualisticos se configuram como marcador de poder e identidade; e destacar uma analise da performance feita por essas médiuns na salamandra[i], local e ritual onde essa se dá com mais força – me levando a debater a hiper-representação desses sujeitos e seus observadores e pacientes, alimentando e fortificando o imaginário que as mulheres ciganas historicamente representam. Buscar entender a relação existente entre atendentes e atendidos nos rituais de “segundo nível[ii]”, como acontece e se caracteriza o atendimento dessas entidades mulheres. Analisando quais necessidades, pedidos e aflições configuram as emoções/sentimentos das pacientes, mapeando assim como o gênero/sexualidade feminino é influente.