Neste texto, focalizamos a distribuição dos pronomes pessoais de segunda pessoa no singular na posição de sujeito em pesquisas da região Nordeste do Brasil, com ponderações sobre a projeção de seis subsistemas feita por Scherre et al (2015) e sobre aspectos interacionais em função do tipo de coleta de dados. Tomamos como base o desenho do mapa dos pronomes de segunda pessoa de Scherre et al (2015), as reflexões de Scherre e Andrade (2019), o redesenho do mapa de Scherre, Andrade e Catão (2020) e a apresentação de Scherre (2020) no V Fórum de Estudos Linguísticos do Ceará (FELCE), a partir de diversas análises de pesquisadores brasileiros até 2020. Apresentamos um novo mapa da região Nordeste com percentuais médios de usos de você, cê, ocê, tu sem concordância e tu com concordância e o inserimos no mapa para o Brasil. Conclamamos os pesquisadores para produzirem novas análises de dados de conversas naturais para que possamos organizar o mapa da distribuição dos pronomes de segunda pessoa singular mais próximo à complexa realidade geográfica brasileira, bem como entender com precisão seus diversos matizes discursivos.
In this text we focus on the distribution of personal second-person singular pronouns in the position of subject in several research in the Northeast region of Brazil, with discussion about six subsystems made by Scherre et al. (2015) and over interactional aspects due to the type of data collection. We based our work on the map design of the second person pronouns by Scherre et al. (2015), the reflections of Scherre and Andrade (2019), the redesign of the map by Scherre, Andrade and Catão (2020) and Scherre’s presentation (2020) at the V Forum for Ceará Linguistic Studies (FELCE), from various analysis made by Brazilian researchers up to 2020. We present a new map of the Northeast region with average percentages of use of você, cê, ocê, tu without agreement and tu with agreement and we insert it into the map for Brazil. We call on the researchers to produce new data analysis in natural conversations so that we can organize the distribution of second-person singular pronouns in a map closer to the complex Brazilian geographical reality, as well as understand precisely its several discursive hues.