POR QUE HISTÓRIA NO DIREITO?

Revista dos Estudantes de Direito da UnB

Endereço:
Universidade de Brasília, Campus Darcy Ribeiro, Faculdade de Direito - Asa Norte
Brasília / DF
70919-970
Site: http://periodicos.unb.br/index.php/redunb/
Telefone: (61) 3107-0710
ISSN: 2177-6458
Editor Chefe: Letícia Pádua Pereira/Equipe Editorial
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Direito

POR QUE HISTÓRIA NO DIREITO?

Ano: 2024 | Volume: 21 | Número: 2
Autores: João Vitor Dias Oliveira
Autor Correspondente: J. V. D. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: História; Direito; História do Direito, Nova História.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo busca, a partir de uma análise bibliográfica, tentar identificar as relações existentes entre história e direito, principalmente dentro da perspectiva historiográfica contemporânea, principalmente a partir da Escola dos Annales. Nesse sentindo, faz-se, primeiramente, uma conceituação acerca “de qual” história está sendo discutida aqui e, a posteriori, define-se quais os laços são presentes entre as áreas de história e direito. Por fim, embasado principalmente na teoria histórico-jurídica de Wolkmer, é dissertado acerca da importância do estudo histórica e da presença da história dentro dos contextos jurídicos, valorizando seus papéis na estrutura formativa e de possibilidade (criticidade, liberdade, consciência e resgate) em um campo ainda marcado pelo tecnicismo normativo.



Resumo Inglês:

This article seeks, based on a bibliographical analysis, to try to identify the existing relationships between history and law, mainly within the contemporary historiographical perspective, mainly from the Annales School. In this sense, it first makes a conceptualization of “which” history is being discussed here and, a posteriori, defines which links are present between the areas of history and law. Finally, based mainly on Wolkmer’s histori-cal-legal theory, it discusses the importance of historical study and the presence of history within legal contexts, valuing its role in the formative structure and possibility (criticality, freedom, conscience and rescue) in a field still marked by normative technicality.