POR QUE SE CONSOMEM ALIMENTOS ORGÂNICOS? UMA ANÁLISE SOBRE AS MOTIVAÇÕES DO CONSUMIDOR BRASILEIRO

Revista Livre de Sustentabilidade e Empreendedorismo

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ISSN: 2448-2889
Editor Chefe: Fernando Antonio Prado Gimenez
Início Publicação: 30/04/2016
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

POR QUE SE CONSOMEM ALIMENTOS ORGÂNICOS? UMA ANÁLISE SOBRE AS MOTIVAÇÕES DO CONSUMIDOR BRASILEIRO

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 6
Autores: J. E. de M. Barros, R. M. Cabral, T. R. de S. Bastos, T. I. Camargo
Autor Correspondente: J. E. de M. Barros | [email protected]

Palavras-chave: alimentos orgânicos, consumidor de orgânicos, motivações de consumo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As razões por que brasileiros consomem alimentos orgânicos não estão pacificadas na literatura. O presente estudo objetiva analisar as motivações dos consumidores de alimentos orgânicos no Brasil. Para tanto, verificou-se quais aspectos são mais relevantes ao optar pelo consumo de alimentos orgânicos e a existência de dimensões motivacionais. Por meio de uma survey online, 412 brasileiros participaram da pesquisa. Utilizou-se técnicas de estatística univariada para descrever os principais componentes motivacionais e a técnica multivariada de análise fatorial para verificar as dimensões da motivação para o consumo. Os resultados sugerem que saúde, função social, produção local, ausência de agrotóxicos, respeito ao meio ambiente e sabor são aspectos proeminentes na escolha por produtos orgânicos; a admiração por pessoas que consomem, por outro lado, não seria relevante como fator motivador. Identificou-se também que, ao decidir pelo consumo de orgânicos, o processo motivacional do consumidor pondera duas dimensões relacionadas a benefícios individualistas e benefícios coletivistas mais a saúde privada, motivando-se principalmente pela segunda razão. O estudo contribui com a literatura ao revelar que apesar das pessoas buscarem alimentos mais saudáveis, almejando maior qualidade de vida e longevidade, preocupa-se também com aspectos relativos à saúde social em uma perspectiva coletivista.