Por uma bacuralização do processo: sobre a naturalização das reações aos conflitos e suas contradições processuais insuperadas

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ISSN: 25258036
Editor Chefe: Lucas Antônio Nogueira Rodrigues
Início Publicação: 31/05/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Por uma bacuralização do processo: sobre a naturalização das reações aos conflitos e suas contradições processuais insuperadas

Ano: 2021 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Daniela de Melo Crosara, João Vitor Flavio de Oliveira Nogueira, Matheus Amaral Pereira de Miranda
Autor Correspondente: Matheus Amaral Pereira de Miranda | [email protected]

Palavras-chave: bacurau, hegel, processo civil, imaginação institucional, contingência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho parte da necessidade de desnaturalizar o processo civil como única via de reação institucional aos conflitos humanos. Parte-se da premissa de criticidade inerente a toda análise psíquica, histórica, política e social que merecem as ideias de processo e de jurisdição como um todo. Metodologicamente, com revisão bibliográfica e leitura sintópica, objetivou-se um estudo transdisciplinar do Direito, que buscou pensá-lo, a um só tempo, enquanto fenômeno constitutivo e constituído pelas relações artísticas, culturais e pessoais. Topologicamente, em um primeiro momento, de maneira provocativa, aborda-se a relação do filme nacional “Bacurau” com o caráter contingente que o processo adquire. Para a fundamentação das ideias de contingência, partiu-se das obras do filósofo alemão Hegel e do filósofo brasileiro Mangabeira Unger. Nesse sentido, abordou-se a questão da naturalização/singularização do espírito para chegar criticamente ao processo civil como abstração. A partir daí, buscou-se uma saída pelo pensamento imaginativo político e, por fim, concluiu-se o trabalho com a retomada de “Bacurau”.