O presente trabalho tece críticas à maneira como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que ao apresentar o seu texto definitivo, reiterou a preponderância do colonialismo e, por conseguinte, da colonialidade e da branquitude. Dessa maneira, notamos que o uso do termo diversidade, ao longo de toda a Base, foi uma forma de manifestar uma pseudopreocupação com todas as outras etnias e culturas existentes no Brasil, mas que não se enquadram nos parâmetros eurocentrados, heteronormativos, judaico-cristãos e brancos. Portanto, este trabalho apresentou os limites do discurso da BNCC, explicitando pelo debate bibliográfico, o quanto precisamos nos esforçar, enquanto profissionais da educação, para superarmos uma agenda pedagógica comprometida com o status quo de um mesmo segmento social. Assim, tomamos o caso da área de Linguagens no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, para denunciar os excessos da branquitude acrítica e reiterar a importância de uma Educação Decolonial e Antirracista, consciente de um posicionamento a favor de uma branquitude crítica – visto como um caminho importante para a superação do colonialismo de nossas práticas educacionais.