Este artigo pretende ser uma homenagem à Professora Ana Clara Torres Ribeiro e ao mesmo tempo uma reunião de algumas das contribuições de seu pensamento para a consolidação de uma episteme dialógica, sensível e criativa. Trata-se de uma geografia que reconhece no homem lento (SANTOS, 1997), ordinário (CERTEAU, 2003), o sujeito corporificado (RIBEIRO, 2005c) revelador de uma geografia da existência (RIBEIRO, SILVA & SCHIPPER, 2011). Tal proposta sugere um transformador diálogo entre arte, ciência e política, fundamental à formação do sujeito.
This paper is in honour of Professor Ana Clara Torres Ribeiro and includes some of her thoughts to consolidate a dialogical sensitive and creative episteme. It's a Geography which acknowledges the embodied subject (RIBEIRO, 2005c) in the slow (Santos, 1997) and ordinary (Certeau, 2003) human beings that reveals a Geography of existence (RIBEIRO, & SCHIPPER SILVA, 2011). This idea suggests an interchangeable dialogue between art, science and politics, fundamental to the formation of the subject.