Como ato de fala prototípico na tradição performativa, a promessa é analisada em diferentes estudos que promoveram leituras a respeito do legado de John L. Austin, como nos esforços de sistematização formal, em John Searle, ou mesmo a partir da dimensão do corpo, em Shoshana Felman. Este artigo revisita esse ato de fala em uma análise que busca explorar, com Jacques Derrida, a sua dimensão iterável, ao passo que reflete sobre a relação insustentável da promessa com o corpo e sobre sua subversão em relação ao político. Para isso, traz ao debate os trabalhos de Judith Butler e Joana Pinto, bem como a noção política de Jacques Rancière, em um diálogo que faz ver outros potenciais, falhas e infelicidades da promessa.
As a prototypical speech act in the performative tradition, the promise is analyzed in different studies that promote readings of John L. Austin’s legacy, for example, the formal systematization efforts in John Searle, or even from the body dimension in Shoshana Felman. This article turns to this speech act to explore its dimension iterable, from Jacques Derrida, as well as he reflects the unsustainable relationship of the promise with the body and with the politician. To this end, I summon the research of Judith Butler and Joana Pinto and the political notion of Jacques Rancière, brought to the text to show other potentials, mistakes, and infelicity of promise.
Como acto de habla prototípico en la tradición performativa, la promesa es analizada en diferentes estudios que promovieron lecturas sobre el legado de John L. Austin, como en los esfuerzos de sistematización formal, en John Searle, o incluso desde la dimensión del cuerpo, en Shoshana Felman. Este artículo retoma este acto de habla en un análisis que busca explorar, con Jacques Derrida, su dimensión iterable, al tiempo que reflexiona sobre la relación insostenible de la promesa con el cuerpo y sobre su subversión en relación con lo político. Para ello, trae al debate las obras de Judith Butler y Joana Pinto, así como la noción política de Jacques Rancière, en un diálogo que muestra otras potencialidades, fracasos e infelicidad de la promesa.