Neste texto salienta-se a proximidade teórica, ideológica e de formas de ação
que se pode identificar em Paulo Freire e AmÃlcar Cabral. Discute-se em seguida como
será possÃvel entender que, no quadro de uma tão grande proximidade, Freire e Cabral
tenham tomado posições bem diferentes relativamente ao problema da escolha do português
como lÃngua oficial e de aprendizagem. Uma reflexão sobre esta divergência permite,
em seguida, explorar a questão da complexidade de factores em jogo, que sempre
existe, nas situações de tomadas de decisão.