A posição em que Cristo deve estar no âmbito transcendental do campo da fé: uma leitura teológica do “campo de realidade” zubiriano
Atualidade Teológica
A posição em que Cristo deve estar no âmbito transcendental do campo da fé: uma leitura teológica do “campo de realidade” zubiriano
Autor Correspondente: V. Santos Costa | [email protected]
Palavras-chave: Realidade, Fé, Campo, Transcendência, Âmbito.
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Resumo Português:
Esse artigo tem como objeto formal a posição em que Cristo deve estar no âmbito transcendental do campo de realidade da fé. Esta posição na teologia aparece muito claro na afi rmação da única coisa necessária que Cristo dá como norma a Marta de Betânia. Porém queremos realizar uma busca na fi losofi a zubiriana para saber se é possível ajustar esta norma de Cristo ao campo de realidade zubiriano. A nossa intuição é que seja possível, pois campo de realidade em Zubiri é uma questão de atualização, isto é, de apreensão da realidade da coisa real pela impressão de realidade que os sentidos oferecem. Então Teologia e Filosofi a se encontram naquilo que Zubiri chama de inteligência senciente. A Vulgata eternizou a norma dada por Jesus a Marta de Betânia como unum necessarium. É por isso que a posição em que Cristo deve estar no âmbito transcendental da fé já é uma questão zubiriana.
Resumo Inglês:
This article has as its formal object the position in which Christ must be in the transcendental ambit of the reality fi eld of faith. This position in theology appears very clear in the affi rmation of the only necessary thing that Christ gives to Martha of Bethany as a norm. However, we want to carry out a search in Zubirian philosophy to fi nd out if it is possible to adjust this standard of Christ to the fi eld of Zubirian reality. Our intuition is that it is possible, because the fi eld of reality in Zubiri is a matter of updating, that is, of apprehending the reality of the real thing by the impression of reality that the senses offer. So Theology and Philosophy meet in what Zubiri calls sentient intelligence. The Vulgate eternalized the rule given by Jesus to Marta of Bethany as unum necessarium. That is why the position in which Christ must be in the transcendental ambit of faith is already a Zubirian issue.
