O presente artigo apresenta a sistematização de reflexões teóricas acerca do debate da neutralidade nas ciências sociais e sua influência no Serviço Social brasileiro. A partir da apresentação da concepção de neutralidade cientÃfica defendida pela perspectiva positivista e sua contraposição a partir da teoria social marxista, faz-se uma reflexão acerca relação deste debate e sua histórica influência nas ciências sociais e no Serviço Social brasileiro. Retoma-se o movimento de rupturas e continuidades na trajetória de construção de um projeto profissional crÃtico para o Serviço Social, problematizando a existência de diferentes opções teórico-polÃticas que o corpo profissional pode adotar, individual e/ou coletivamente.