O Sistema Único de Saúde (SUS) é o sistema vigente no Brasil e em São Paulo,
local deste estudo, e tem como porta de entrada a Atenção Básica, na forma da
Estratégia Saúde da FamÃlia (ESF). Ela é composta por uma equipe com médico,
enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, que agem
diretamente com a população do território. As unidades obedecem a um modelo de
atendimento, porém especificidades locais são respeitadas de acordo com a
demanda existente. Para melhorar sua abrangência, foi criado o Núcleo de Apoio Ã
Saúde da FamÃlia (NASF), cuja equipe multiprofissional presta suporte técnico e
cientÃfico para a ESF, tendo a Educação FÃsica como um de seus campos
profissionais. Portanto, este estudo teve como objetivo observar a rotina de uma
unidade básica de saúde (UBS) do municÃpio de São Paulo, propondo a participação
de um Educador FÃsico, além de verificar as possibilidades para a atuação deste
profissional nesta unidade, utilizando-se a ferramenta de entendimento das
representações sociais. Foram observadas nesta UBS duas reuniões de grupo, três
visitas domiciliares de enfermeiros, três atendimentos individuais realizados por
médicos, três atividades de grupo, realizados pelo NASF e duas reuniões de
matriciamento. Nas atividades desta unidade, principalmente as relacionadas ao
apoio matricial e à educação permanente, pode-se observar que se houvesse um
Educador FÃsico atuando naquele território, ele poderia trazer mais conhecimento e
uma nova possibilidade de tratamento e terapêutica para a população,
principalmente quando relacionadas às doenças crônicas. Conclui-se que a
Educação FÃsica pode ser um grande aliado da ESF, para melhorar sua atuação
junto à população.