Essa escrita trata de percursos nos quais a necessidade de forças faz ecoar potências que,
em tempos de crise, provocam investimento em ações coletivas capazes de mover corpos
para fora de existências formatadas. Assim nasce o Uivo, matilha heterogênea que estuda e
pesquisa filosofias da diferença na arte, na criação, na vida. As forças que fazem nascer esses
uivos advêm do desencadeamento de nossas loucuras que não suportaram existir sozinhas,
lançando-se ao vento a fim de tocar algo/alguém. Pela potência desses afetos explorados
por falas, escritas, imagens, ações artísticas e deslocamentos territoriais, outros ventos são
contaminados. Para isso é preciso uma conexão de forças para afetar e ser afetado, pois o
afeto é uma força que se exerce sobre outra. Força que não é violência, que causa movimento,
que provoca pensamentos nômades, que permite que as coisas adquiram alma, provocando
um aumento da existência.
These are writings about paths. In those paths, there is a need for forces. That need echoes
potencies which, in times of crisis, provoke investment into collective actions that are capable
of moving bodies out of formatted existences. Thus Uivo (howl) is born, as a heterogeneous
pack that studies and researches philosophies of difference in art, in creation, in life. The forces
that give birth to these howls come from unleashing our madness - which couldn’t stand to
exist alone, and flung themselves into the wind in order to touch something/someone. By the
potency of these affections, which are exploited by speech, writing, images, artistic actions
and territorial displacements, other winds are contaminated. This requires a connection of
forces to affect and to be affected, for affect is a force that is exerted on another. Force that is
not violence, force that causes movement, that puts thought in motion, that allows things to
acquire soul, provoking an augment in existence.
Este texto trata de caminos en los cuales la necesidad de fuerzas , hace resonar potencias que,
en tiempos de crisis, provocan hacer inversiones en acciones colectivas capaces de mover
cuerpos hacia fuera de existencias formateadas. De ese modo nace el UIVO (Aullido), manada
heterogénea que estudia e investiga filosofías de la diferencia en el arte, en la creación,
en la vida. Las fuerzas que hacen nacer esos aullidos advienen del desencadenamiento de
nuestras locuras que no han soportado existir solas, lanzándose al viento con el fín de tocar
algo/ alguien. Por la potencia de esos afectos explotados por hablas, escrituras, imágenes,
acciones artísticas y desplazamientos territoriales otros vientos son contaminados. Para eso
es necesario una conexión de fuerzas para afectar y ser afectado, pues el afecto es una fuerza
que se ejerce sobre otra. Fuerza que no es violencia, que causa movimiento, que provoca
pensamientos nómades, que permite que las cosas adquieran alma provocando un aumento
de la existencia.