Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar a eficácia de um produto à base de silicato de potássio para o manejo da antracnose em banana pós-colheita. Foram realizados dois experimentos, um invitro e outro invivo. No experimento invitro, foi empregado o delineamento experimental em blocos casualizados, contendo uma placa por parcela, seis tratamentos e dez repetições. Foi avaliado o Índice de Velocidade de Crescimento Micelial (IVCM) do patógeno Colletotrichum musae submetido aos seguintes tratamentos: fungicida registrado para a cultura (grupo químico benzimidazol; 4 mL L-1); testemunha sem aplicação; e quatro doses de silicato de potássio (15, 30, 45 e 60 mL L-1). O experimento in vivo foi instalado em blocos casualizados, contendo três frutos por parcela, três tratamentos e dez repetições. Os frutos de bananeira foram higienizados e imersos em solução contendo os tratamentos: fungicida (4 mL L-1); silicato de potássio (60 mL L-1; dose calculada no experimento in vivo); e testemunha (água destilada autoclavada). Foram mantidos em imersão por três minutos e deixados secar por 12 h. Depois de secos, os frutos receberam um ferimento na região central, no qual foi inserido um disco de micélio do patógeno. Os frutos foram mantidos em câmara úmida por 12 dias à temperatura de 25ºC, e avaliou-se a severidade da antracnose a cada 24 h. No experimento in vitro, nas dosagens de silicato de potássio testadas, foi observada maior inibição do patógeno à medida que foi aumentada a dosagem do produto nas placas. Já no experimento in vivo, houve redução no avanço da doença nos frutos tratados com o silicato de potássio.
This study aimed to evaluate the efficacy of a potassium silicate-based product to manage anthracnose in post-harvest bananas. A randomized block design with one plate per plot, six treatments, and 10 replications were used in the invitro experiment. The mycelial growth velocity index of the pathogen Colletotrichum musae was evaluated under the following treatments: registered fungicide (chemical group benzimidazole; 4 mL L−1), control (no application), and four doses of potassium silicate (15, 30, 45, and 60 mL L−1 concentrations). An in vivo experiment was installed in randomized blocks with three fruit per plot, three treatments, and 10 replications. The fruit were sanitized and immersed in a solution with the following treatments: fungicide (4 mL L−1), potassium silicate (60 mL L−1; the dose calculated in the in vivo experiment), and control (autoclaved distilled water). They were immersed for three minutes and allowed to dry for 12 hours. The center of the dried fruit was incised so a mycelium of the pathogen disc could be inserted. The fruit were kept in a humid chamber for 12 days at a temperature of 25 °C. Anthracnose severity was evaluated every 24 hours. In the invitro experiment, increasing the tested potassium silicate dosages more greatly inhibited the pathogen. In the in vivo experiment, fruit treated with potassium silicate showed a reduced disease progression.