O potencial de ação (PA) origina-se graças a uma perturbação do estado de repouso da membrana
celular, com consequente fluxo de Ãons, por meio da membrana e alteração da concentração iônica nos
meios intra e extracelular. Objetivos: Sintetizar o conhecimento cientÃfico acumulado até o presente sobre o
potencial de ação neural e o seu processo de adaptação sob aplicação de um estÃmulo constante. Materiais
e métodos: Busca realizada nas bases Springer, ScienceDirect, PubMed, IEEE Xplore, Google Acadêmico,
Portal de Periódicos da Capes, além de livros referentes ao assunto. O idioma de preferência selecionado
foi o inglês, com as keywords: action potential; adaptation; accommodation; rheobase; chronaxy; nerve impulse.
Efetuou-se a procura de artigos com uma janela de tempo de 1931 a 2010 e livros de 1791 a 2007. Resultados: Dos trabalhos selecionados, foram extraÃdas informações a respeito dos seguintes tópicos:
potencial de ação e suas fases; condução nervosa; reobase; cronaxia; acomodação; e adaptação neuronal.
Conclusão: Um estÃmulo que crie PA, se aplicado de maneira constante, pode reduzir a frequência de despolarizações
em função do tempo e, consequentemente, adaptar a célula. O tempo que a célula demora, na
ausência de estÃmulos, para recuperar sua frequência original é definido como desadaptação.
Introduction: The action potential (AP) arises due to a disturbance of the resting state of the cell membrane
with consequent flow of ions across the membrane and ion concentration changes in intra and extra cellular
space. Objectives: This article aims to summarize the scientific knowledge accumulated to date on the
action potential and neural adaptation in the process of applying a constant stimulus. Materials and
methods: This is a literature review on the bases Springer, ScienceDirect, PubMed, IEEE Xplore, Google Scholar,
Capes Periodicals Portal as well as books on the topic. The selected preferred language was English with the
keywords: action potential; adaptation, accommodation; rheobase; chronaxy; nerve impulse. We conducted a
search of articles with a wide time window from 1931 to 2010 and books from 1791 to 2007. Results: In the
selected studies was extracted information about the following topics: action potential and its stages; nerve
conduction; rheobase; chronaxie, accommodation, and adaptation. Conclusion: A stimulus that creates AP,
if applied consistently, can reduce the frequency of depolarization as a function of time and, consequently, to
adapt the cell. The time it takes the cell in the absence of stimuli, to recover its original frequency, is defined
as a disadaptation.