Este texto procura problematizar as potencialidades que a fotografia assume, num momento em que a imagem tem permeado grande parte das relações sociais e humanas. Com uma abordagem de caráter teórico-ensaística, o trabalho discute a imagem fotográfica como representatividade sígnica e os seus usos na atualidade. Discorre-se também sobre as possibilidades heurísticas da fotografia, fomentadas pelas suas contextualizações nas rodas de conversa, sobretudo, na escola. Ao se “descascar” uma imagem, intensifica-se sua capacidade de mostrar algumas saídas ou, ainda, apontar novos caminhos para se percorrer. Percursos essenciais para a busca de uma compreensão mais clara do sujeito, do objeto e dos invólucros que os delimitam e os protegem. Espera-se, contudo, que o texto tenha conseguido suscitar esses questionamentos e outros tantos que forem possíveis.
This text seeks to problematize the potentialities that photography assumes, at a time when the image has permeated much of the social and human relations. With a theoretical-essay approach, the paper discusses the photographic image as a signic representation and its current uses. It also discusses the heuristic possibilities of photography, fostered by their contextualizations on the wheels of conversation, especially at school. By “peeling” an image, it intensifies its ability to show some Outputs, or to point out new avenues to go through. Paths essential for the search for a clearer understanding of the subject, the object and the envelopes that delimit and protect them. It is hoped, however, that the text has succeeded in raising these questions and as many others as possible.