Este artigo tem como objetivo analisar o poder de uma mulher associada à sua alteridade como ser humano e fotógrafa, que possui uma visão estética ampliada do olhar. Sua maneira de ver o mundo, a vida e as pessoas é inspiradora e tem uma energia onde ela é capaz de olhar para o outro no que está nela, em nós. Este texto foi escrito a partir de entrevistas com a fotógrafa e editora Arlete Soares, que se disponibilizou para falar sobre sua aparência e conhecimento. A percepção analítica de seu trabalho fotográfico e sua trajetória de vida demonstram o poder de suas imagens em revelar, visualizar e traduzir experiências e conhecimentos subalternizados pelo poder hegemônico.
This article aims to analyze the power of a woman associated with her otherness as a human being and photographer, who has an expanded aesthetic vision of looking. Her way of looking at the world, life and people is inspiring and has an energy where she is able to look at the other in what is in her, in us. This text was written from interviews with the photographer and editor Arlete Soares, who made herself available to talk about her looks and knowledge. The analytical perception of his photographic work and her life trajectory demonstrate the power of her images to reveal, visualize and translate experiences and knowledge subalternized by hegemonic power.