OBJETIVO: Identificar comportamento de acesso de usuários a espaços públicos para a prática de atividade
física recreativa (AF), considerando o distanciamento das moradias às instalações, bem como, a descrição da
prática de diferentes tipos de AF sediados por esses espaços, em particular, a caminhada e a corrida.
MÉTODOS: Estudo descritivo, reuniu dados transversais de investigações que exploraram, com metodologia
semelhante, aspectos relacionados à acessibilidade às instalações públicas apropriadas para a prática de AF,
em municípios de pequeno e médio porte situados na região Oeste do Estado do Paraná (Brasil).
RESULTADOS: Foram entrevistados 98 participantes de ambos os sexos; a caminhada foi a opção de 50%
dos entrevistados; 65% se deslocavam ativamente aos locais de atividade, sendo que três de cada quatro
usuários se deslocavam a pé; o acesso às instalações foi predominantemente passivo para os usuários que
residiam a 2 km ou mais de distância, e 80% dos entrevistados informaram residir até 2 km de distância das
instalações.
CONCLUSÃO: A falta de percepção de potencialidade de espaços possíveis para a prática de AF pode
constituir um obstáculo para a adesão. Esta abordagem realça a importância da contextualização territorial
dos espaços, dado que a relação entre a AF e o espaço urbano não se confina apenas aos locais especialmente
destinados à prática de AF, mas também à sua acessibilidade.
OBJECTIVE: Identifying access characteristics of users to public spaces for the practice of physical activity (PA),
as well as to describe the different types of PA located in these spaces, in particular, walking and running,
considering the location and accessibility to the facilities.
METHODS: A descriptive study which gathered cross-sectional research data that explored, with the same
methodology, aspects related to accessibility to public facilities appropriate to the practice of PA, in medium
and small cities located in the West of Paraná (Brazil).
RESULTS: Ninety-eight participants of both genders were interviewed; the walk was the option of 50% of the
interviewees; 65% were active moving to the activity places, 76% of whom did it on foot; the access to the
facilities was predominantly passive for residents 2 km or more away, and 80% of respondents were residing
up to 2 km away from the facilities.
CONCLUSION: The lack of perception of the potentiality of possible spaces for the practice of PA constitutes
an obstacle to the adhesion to recreational PA. This approach emphasizes the importance of the spaces’
territorial contextualization, once the relationship between PA and urban space is not restricted to the sites
specifically directed to the practice of PA, but also to its accessibility.