Este artigo sobre a história de práticas culturais parte de um trabalho francês recente sobre a escrita íntima no século dezenove. As cartas são examinadas como artefatos culturais, e as escritas pessoais como formas altamente codificadas, obedecendo a convenções geralmente aceitas. As situações, condições e redes de sociabilidade que permitem sua sobrevivência, as regras e os rituais compartilhados que determinam sua forma constituem a gramática social da escritura privada, através da qual pode-se compreender melhor as trocas culturais do passado.
This paper draws on recent French work on the intimate writing in the 19th century. It looks at letters as cultural artefacts and personal writings as highly coded forms, obeying generally accepted conventions. The situations, conditions and networks of sociability for their survival, the rules andshared rituals that determine their form constitute the social grammar of private writing, through which we can better understand cultural exchanges of the past.