Este texto discute em que medida as práticas escolares de visitas a museus podem romper com saberes disciplinares e pedagógicos e incidir sobre a produção de um conhecimento experiencial sobre a história e a memória a ser mobilizado no ensino de história. As práticas de visitas foram analisadas através dos relatos escritos, visuais e orais de um grupo de estudantes de Licenciatura em História, durante seu percurso formativo entre 2005 e 2008. Destacaram-se, em especial, as práticas vivenciadas no Museu do Escravo de Belo Vale, Minas Gerais, e no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro.