Este artigo tem por objetivo refletir sobre o impacto social das políticas e das práticas sócio pastorais de promoção e defesa dos Direitos Humanos. Visa traçar um panorama dos Direitos Humanos no Brasil e suas figuras simbólicas de engajamento na luta e na defesa dos Direitos Humanos; analisar a trajetória histórica dos Direitos Humanos na Igreja Católica no Brasil, o deslocamento do discurso político e moral e a linguagem pastoral e teológica de que se revestem os documentos sobre os Direitos Humanos. Optou-se pela pesquisa bibliográfica, com análise descritiva dos dados levantamento em fontes bibliográficas e sites da internet. A Igreja Católica através de seus documentos sempre promoveu a promoção e a proteção dos Direitos Humanos, intervindo com ações e práticas sócio pastorais. Destaca-se como defensores dos Direitos Humanos no Brasil Dom Hélder Câmara e Dom Paulo Arns; o Pontificado do Papa João XXIII e de Paulo VI que coincidem com a realização do Concílio Vaticano II que propiciou a abertura da Igreja para as questões referentes a modernidade. No Brasil o fortalecimento e o prestígio social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e, em nível Latino-americano o CELAM desenvolvem junto à opinião pública e aos movimentos sociais e a Teologia da Libertação emergente a consciência do compromisso evangélico e político da Igreja Católica com os pobres e base de sustentação das Comunidades Eclesiais de Base e as pastorais sociais em prol da luta pelos direitos e dignidade da pessoa humana.