PRÁXIS SONORA E ETNOGRAFIA DA MADRUGADA PARA A ONOMATOPEIA FUNKEIRA E PIXADORA NA ESCOLA

Periferia

Endereço:
Rua General Manoel Rabelo, S/N - Vila São Luiz
Duque de Caxias / RJ
25065-050
Site: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/periferia/index
Telefone: (21) 3657-3021
ISSN: 19849540
Editor Chefe: Ivan Amaro e Dilton Ribeiro Couto Junior
Início Publicação: 31/12/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

PRÁXIS SONORA E ETNOGRAFIA DA MADRUGADA PARA A ONOMATOPEIA FUNKEIRA E PIXADORA NA ESCOLA

Ano: 2019 | Volume: 11 | Número: 4
Autores: Samuel da Silva Lima
Autor Correspondente: Samuel da Silva Lima | [email protected]

Palavras-chave: funk, bandido, práxis sonora, piXação/ xarpi, etnografia da madrugada

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Onomatopeias são formações de palavras para representar o barulho emitido no propósito de mostrar alguma ação, mesmo que esta seja propriamente um som. O texto aborda dois desses tipos de mimologismos existentes na escola, e conversa, de maneira compacta, sobre os fenômenos do funk e da piXação, por leituras com os impulsos corpóreos, muitas das vezes, criminalizados, reduzidos a “coisas” de bandido (FANON, 1968). Enxergar o alunato no lugar de vilão é negar a motilidade fatual de saberes analisados em investigações teórico metodológicos, como a “práxis sonora” (ARAÚJO, 2013) e a “etnografia da madrugada” (LIMA, 2018), acolhedoras de capacidades desafiadoras comumente reduzidas, mas de importância a serem pensadas. Questões étnico-raciais “resolvidas” são invocadas pela presente realidade problemática. A respectiva escrita é interessada em um futuro mais revelador do quotidiano genocida, intencionalmente para somar com as denúncias coloniais, sobretudo as racistas anti-negros (as). Enfrentando visões de uma “educação bancária” (FREIRE, 1987), anuladora da esperança escolar nascida dos conflitos manifestados no campo educacional, o texto se preocupa com a relação cultural cometida entre sussurros e gritos, presentes nas salas de aula, mas também fora dela. Assim, a cidade torna-se o lugar onde a característica do perfil paladino é incorporado por ambiguidades, após o oferecimento de outras histórias daquilo que achamos ter o total conhecimento.



Resumo Inglês:

Onomatopoeias are formations of words to represent the noise emitted in order to show some action, even if it is a sound. The text addresses two of these types of mimologisms in school, and talks in a compact way about the phenomena of funk and piXação, through readings with corporeal impulses, often criminalized, reduced to “things” of bandit (FANON, 1968). To see alunato instead of villain is to deny the factual motility of knowledge analyzed in theoretical methodological investigations, such as the “sound praxis” (ARAÚJO, 2013) and the “ethnography of the dawn” (LIMA, 2018), welcoming the commonly reduced challenging abilities, but of importance to be thought. “Resolved” ethnic-racial issues are invoked by the present problematic reality. The respective writing is interested in a more revealing future of daily genocide, intentionally to add to the colonial denunciations, especially antiblack racists. Facing visions of a “banking education” (FREIRE, 1987), which abolishes school hope born of conflicts in the educational field, the text is concerned with the cultural relationship between whispers and screams, present in classrooms, but also outside it. Thus, the city becomes the place where the characteristic of the paladin profile is incorporated by ambiguities, after offering other stories of what we think to have total knowledge.



Resumo Espanhol:

Las onomatopeas son formaciones de palabras para representar el ruido emitido en el propósito de mostrar alguna acción, aunque esto sea propiamente un sonido. El texto aborda dos de esos tipos de mimologismos existentes en la escuela, y charla, de manera compacta, sobre los fenómenos del funk y de la piXação, por lecturas con los impulsos corpóreos, muchas veces, criminalizados, reducidos a “cosas” de bandido (FANON , 1968). Enjugar el alunato en lugar de villano es negar la motilidad fatual de saberes analizados en investigaciones teórico metodológicas, como la “praxis sonora” (ARAÚJO, 2013) y la “etnografía de la madrugada” (LIMA, 2018), acogedora de capacidades desafiantes comúnmente reducidas, pero de importancia a ser pensadas. Las cuestiones étnico-raciales “resueltas” son invocadas por la presente realidad problemática. Su escritura está interesada en un futuro más revelador de la cotidiana genocida, intencionalmente para sumarse a las denuncias coloniales, sobre todo a las racistas anti-negros (as). Enfrentando visiones de una “educación bancaria” (FREIRE, 1987), anuladora de la esperanza escolar nacida de los conflictos manifestados en el campo educativo, el texto se preocupa por la relación cultural cometida entre susurros y gritos, presentes en las aulas, pero también fuera de ella . Así, la ciudad se convierte en el lugar donde la característica del perfil paladín es incorporado por ambigüedades, después del ofrecimiento de otras historias de aquello que creemos tener el total conocimiento.