Precarização do trabalho e juventude: uma análise sobre a realidade laboral face à pandemia da COVID-19

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ISSN: 1415-1804
Editor Chefe: Rafael Soares Gonçalves
Início Publicação: 01/01/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Precarização do trabalho e juventude: uma análise sobre a realidade laboral face à pandemia da COVID-19

Ano: 2022 | Volume: 25 | Número: 53
Autores: Karine Késsia de Sousa Félix Mendes Jairo de Carvalho Guimarães
Autor Correspondente: K.K.S.F.Mendes | [email protected]

Palavras-chave: precarização do trabalho, juventude, pandemia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo objetivou analisar o universo da precarização do trabalho face à pandemia da COVID-19, e como os jovens trabalhadores estão inseridos nesse contexto, sobretudo, com o advento de novas atividades laborais da era digital, consequentes da indústria 4.0 e do fenômeno da uberização do trabalho. O estudo é baseado em uma perspectiva essencialmente teórica, mas em termos de resultados, é propositivo, concluindo-se ao final que durante o período acentuou-se problemas ora já vivenciados a algum tempo pelos brasileiros: a flexibilização, o trabalho informal e precário, atingindo principalmente grupos vulneráveis como os jovens que na tentativa de driblar o momento de crise sanitária renderam-se ao trabalho informal intermediado por aplicativos, aprofundando-se a precarização.



Resumo Inglês:

This article aimed to analyze the universe of precarious work in the face of the COVID-19 pandemic, and how young workers are inserted in this context, above all, with the advent of new work activities in the digital age, resulting from industry 4.0 and the phenomenon of uberization from work. The study is based on an essentially theoretical perspective, but in terms of results, it is propositional, concluding that during the period, problems that have been experienced for some time by Brazilians were accentuated: flexibilization, informal and precarious work, mainly affecting vulnerable groups such as young people who, in an attempt to circumvent the moment of health crisis, surrendered to informal work mediated by applications, leaving a deepening precariousness.