Precarização do Trabalho e Prevalência de Transtornos Mentais em Agentes Penitenciários do Estado de Sergipe

Revista Psicologia e Saúde Gpec

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ISSN: 2177-093X
Editor Chefe: Rodrigo Lopes Miranda
Início Publicação: 01/07/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Precarização do Trabalho e Prevalência de Transtornos Mentais em Agentes Penitenciários do Estado de Sergipe

Ano: 2018 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: ALBUQUERQUE, Deisiane Rodrigues, ARAÚJO, Marley Rosana Melo de
Autor Correspondente: ALBUQUERQUE, Deisiane Rodrigues | [email protected]

Palavras-chave: transtornos mentais comuns, precarização do trabalho, agentes de segurança, saúde mental

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os agentes penitenciários podem sofrer pressões decorrentes tanto da organização do trabalho quanto dos fenômenos sociais. Esses fatores provocam um quadro desfavorável ao bom desenvolvimento do trabalho desses profissionais e para a sua saúde. O presente artigo analisou a relação entre precarização do trabalho do agente penitenciário do estado de Sergipe e o desenvolvimento de transtornos mentais comuns (TMCs) decorrentes das condições de trabalho no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), na cidade de São Cristóvão (SE). Foram analisados 25 agentes de segurança, entre 35 e 60 anos de idade, todos do sexo masculino, em que se verificou, por meio do Self Report Questionnaire (SRQ-20) e de entrevistas semiestruturadas, a presença de sinais de TMC, podendo-se considerá-los suscetíveis ao adoecimento.



Resumo Inglês:

Prison officers may suffer from pressures resulting from both work organization and social phenomena. These factors cause an unfavorable scenario for these professionals work performance, and for their own health. This article examined the relationship between precarious work conditions of prison officers of the State of Sergipe and the development of common mental disorders (TMCs), in the Penitentiary Manoel Carvalho Neto (COPEMCAN) in São Cristóvão (SE). We analyzed 25 prison officers between 35 and 60 years of age, all males, via Self Report Questionnaire (SRQ- 20) and semistructured interviews. We detected the presence of signs of CMD, which can be considered a susceptibility to illness.



Resumo Espanhol:

Los agentes penitenciarios pueden sufrir presiones decurrentes tanto de la organización del trabajo como de los fenómenos sociales. Estos factores provocan un marco desfavorable tanto para el correcto desarrollo del trabajo de estos profesionales como para su propia salud. Este artículo examina la relación entre el trabajo precario del agente penitenciario del Estado de Sergipe y el desarrollo de trastornos mentales comunes (TMCs) decurrentes de las condiciones de trabajo en el Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (COPEMCAN) en la ciudad de São Cristóvão (SE). Se analizaron 25 agentes de seguridad, entre 35 y 60 años de edad, todos de sexo masculino, en los que se verificó, a través del Self Report Questionnaire (SRQ- 20) y de entrevistas semiestructuradas, la presencia de señales de TMC, pudiendo considerárseles como propensos a la enfermedad.