O ciberativismo, surgido na cultura hacker, constitui a principal referência para os movimentos de resistência à s formas de dominação por controle difuso, exatamente porque é um movimento polÃtico que tematiza a liberdade de comunicação e informação. A despeito dos duros golpes sofridos pelo movimento, em decorrência da polÃtica de “guerra ao terrorâ€, o ciberativismo logrou produzir uma expressão no cinema documentário que inflete a tendência da retórica documentária subjetiva para um uso coletivo, a autopoiese de contrapúblicos. Para demonstrar as caracterÃsticas dessa nova estratégia de resistência, este artigo examina as peculiaridades do ciberdocumentário Brad – Uma noite mais nas barricadas em termos de interpretabilidade e de condições de validez ética (sinceridade intencional, veracidade proposicional e correção relacional).
Prefiguration of counterpublics in Brad – One more night in the barricades – Inspired by hacker culture, cyberactivism emerged as a political movement whose main issue is freedom of communication and information. For this reason, it has become the main vantage point of the movements against domination by diffused forms of control. Notwithstanding the harsh circumstances brought about by the “war on terrorâ€, cyberactivism has managed to produce an expression in documentary cinema that bends the tendency of subjective documentary rhetoric towards collective practices of counterpublic autopoiesis. To demonstrate some of the key features of this new strategy of resistance, this paper scrutinizes the cyberdocumentary Brad – One more night in the barricades in terms of its interpretability and conditions of ethical validity: intentional sincerity, propositional veracity and relational correctness.