Prends soin du métro. Le contrôle-soin, forme émergente des régulations et menaces souterraines

urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana

Endereço:
Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana | Bloco III do Parque Tecnológico | Rua Imaculada Conceição, 1155 - Prado Velho Cx. Postal: 16210
Curitiba / PR
80215-901
Site: http://www.pucpr.br/urbe
Telefone: (41) 3271-2623
ISSN: 21753369
Editor Chefe: Rodrigo José Firmino, Harry Alberto Bollmann e Tomás Antonio Moreira
Início Publicação: 31/12/2008
Periodicidade: Semestral

Prends soin du métro. Le contrôle-soin, forme émergente des régulations et menaces souterraines

Ano: 2015 | Volume: 7 | Número: 2
Autores: Y. Jouffe, D. Carvajal, A. Lazo
Autor Correspondente: Y. Jouffe | [email protected]

Palavras-chave: contrôle, soin, mobilité, quotidienne, métro, santiago du chili

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O metrô de Santiago sofre com uma degradação significativa de suas condições de transporte pelo fato de ser
integrado ao Transantiago, sistema de ônibus urbanos. A empresa operadora do metrô colocou em prática
dispositivos de controle com o objetivo de monitorar a nova massa de usuários: roletas otimizadas, sinais, agentes
de controle, etc. Desse modo, e a partir do estudo do dispositivo oficial da empresa operadora e, sobretudo,
da observação etnográfica de tais dispositivos, observamos uma evolução dos sistemas de controle. Além da
ameaça legal exercida contra os estrangeiros e a regulação do fluxo pela disciplina do corpo através de um
controle-cuidado exercido pela operadora sobre a população a ser protegida: a população que se beneficia do
cuidado da operadora é obrigada a retribuir com um contracuidado. Tal contracuidado se constitui não somente
da modalidade emergente de controle, mas também de uma formal geral do controle no metrô de Santiago.



Resumo Inglês:

The Underground System of Santiago, Chile has undergone significant deterioration of its transportation
conditions since it was integrated to the ‘Transantiago’ – the metropolitan bus network. The Underground
operating company has given a great deal of visibility to the control devices of its new masses of users: optimized
turnstiles, ubiquitous signage, increased number of agents, etc. The study of the operating company’s official
speech and, above all, the ethnographic study of these devices show that the modes of control, themselves,
have evolved. On top of the legal threat to foreigners and the regulation of flow through a discipline of the
body, a care-control is being conducted on the population that requires protection: the people who are being
cared for by the operating company are required, in return, to care for the Underground. The care-control
not only constitutes an emerging mode of control, but it is also the general form of control in the Santiago’s
Underground.



Resumo Francês:

Le métro de Santiago a subi une dégradation significative de ses conditions de transport du fait de son
intégration au Transantiago, le réseau de bus urbains. L’opérateur du métro a donné beaucoup de visibilité à
ses dispositifs de contrôle des nouvelles masses d’usagers : barrières optimisées, signalétique omniprésente,
agents démultipliés, etc. L’étude du discours officiel de l’entreprise et surtout l’observation ethnographique
de ces dispositifs révèlent que les modalités de contrôle ont elles-mêmes évoluées. En plus de la menace
légale exercée contre les étrangers et de la régulation des flux par une discipline des corps, un contrôle-soin
s’exerce sur une population à protéger : la population qui bénéficie du soin de l’opérateur lui est redevable
d’un contre-soin. Le contrôle-soin constitue non seulement une modalité émergente de contrôle mais aussi
la forme générale du contrôle dans le métro de Santiago.