A presença inglesa no Império Brasileiro: a firma Edward Johnston & Co. e o comércio exportador, 1842–1852

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ISSN: 14137704
Editor Chefe: Alexandre Vieira Ribeiro
Início Publicação: 30/11/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

A presença inglesa no Império Brasileiro: a firma Edward Johnston & Co. e o comércio exportador, 1842–1852

Ano: 2015 | Volume: 21 | Número: 37
Autores: Carlos Gabriel Guimarães
Autor Correspondente: Carlos Gabriel Guimarães | [email protected]

Palavras-chave: Império do Brasil; comércio; firma inglesa.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo teve como objetivo analisar a organização e a atividade exportadora da firma inglesa Edward Johnston & Co. no Brasil no período 1842 a 1852.
Chegando ao Rio de Janeiro em 1821, Edward Johnston trabalhou na firma inglesa F. Le Breton & Co. Em 1827, gerente da firma, casou-se com Henrietta, filha
de Charles Alexander Moke, proprietário da fazenda Nassau, produtora de café na floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Depois de retornar da viagem para
Londres e para a Holanda, Edward Johnston desligou-se da firma e virou corretor. O crescimento das exportações brasileiras, o conhecimento da Praça do Rio
de Janeiro e os contatos comerciais com a Inglaterra possibilitaram a Edward Johnston organizar a firma Edward Johnston & Co. em 1842, tendo como sócios
os negociantes William Joseph Havers e João Ignácio Tavares. Edward Johnston deixou a firma com seus sócios no Rio de Janeiro e retornou para Liverpool.
A saída de João Ignácio Tavares da firma, o falecimento de Havers em 1847 e a crise comercial em Liverpool de 1847 fizeram com que Johnston reorganizasse
a sociedade no Brasil. A melhora dos negócios e a crescente especialização da firma na exportação do café possibilitaram uma maior presença dos filhos de
Johnston. Tal participação originou a Edward Johnston, Son & Co. em 1854. Essa é outra história.