Presença/Ausência: relampejos indígenas em espaços da cidade de Rio Branco – Acre

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ISSN: 2674-5968
Editor Chefe: Nedy Bianca Medeiros de Albuquerque
Início Publicação: 31/12/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Presença/Ausência: relampejos indígenas em espaços da cidade de Rio Branco – Acre

Ano: 2024 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: P. de M. Nogueira, D. R. do Nascimento
Autor Correspondente: P. de M. Nogueira | [email protected]

Palavras-chave: Cidade, Silenciamentos, Povos Indígenas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo foi organizado e pensado a partir da disciplina: Discursos, Sujeitos e Identidades do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade da Universidade Federal do Acre (Ufac). Nesse sentido, o objetivo delineado foi discutir os processos de sobreposição de paisagens, nomes e espaços no centro comercial de Rio Brancocapital do Estado do Acre, destacando a presença/ausência dos povos indígena nos referidos espaços. Assim, mapeamos as formas de apagamento da presença indígena em espaços públicos de Rio Branco no Acre, focando em locais onde grafismos e nomenclaturas referentes a esses povos aparecem como estratégia de silenciamento. Dito de outro modo, esses nomes e imagens mascaram diferentes processos de exclusão desses homens e mulheres da narração da História da capital acreana. O caminho teórico-metodológico consistiu em bibliográfico, fotográfico e de análise dessas fotos, inspirado nos seguintes pesquisadores: Carvalho (2020), Silva (2020), Shiel (2004), Chauí (2001), Didi-Huberman (2014), entre outros. Diante disso, identificamos que esses fragmentos ou relampejos são caminhos ancestrais antigos que se cruzam e ressurgem em meio à linearidade temporal; que resistem e sobrevivem a todo processo de “modernização” da cidade de Rio Branco, Acre.



Resumo Inglês:

This article was organized and conceived on the basis of the course: Discourses, Subjects and Identities of the Postgraduate Program in Letters: Language and Identity at the Federal University of Acre (Ufac). The aim was to discuss the processes of overlapping landscapes, names and spaces in the commercial center of Rio Branco, capital of the state of Acre, highlighting the presence/absence of indigenous peoples in these spaces. Thus, we mapped the ways in which the indigenous presence is erased in public spaces in Rio Branco in Acre, focusing on places where graffiti and names referring to these peoples appear as a silencing strategy. In other words, these names and images mask different processes of exclusion of these men and women from the narration of the history of the Acre capital. The theoretical-methodological path consisted of bibliography, photography and analysis of these photos, inspired by the following researchers: Carvalho (2020), Silva (2020), Shiel (2004), Chauí (2001), Didi-Huberman (2014), among others. As a result, we identified that these fragments or flashes are ancient ancestral paths that cross and reappear in the midst of temporal linearity; that resist and survive the entire process of "modernization" in the city of Rio Branco, Acre.